sexta-feira, 27 de julho de 2012

3rd Birthday (O Terceiro Aniversário)



Olá pessoal.
Eis que trago mais uma matéria de um jogo que estou me focando ultimamente, nas poucas horas de jogatina.
Numa mescla de rounds contra alguns amigos (e familiares) em jogos de luta, como SNK Vs Capcom 2, Bleach Blade Battlers 2nd, horas sinistras de Resident Evil 4, agora enroscado na campanha com Ada Wong (Separate Ways) - mas não pela dificuldade, eu diria por falta vontade mesmo.. - eis que resolvo finalizar um jogo no Portátil da Sony que me traz boas memórias quanto a seus antecessores.
Refiro-me a 3rd Birthday (ou Parasite Eve 3rd Bithday), o terceiro jogo da séria da Square Enix.
Joguei bastante o 2º jogo, lançado para PlayStation One, e acho que meu gosto por jogos de tiro na perspectiva de survivor não só foi apurado, mas como também confirmado. Època em que Resident Evil 3, jogo que agradava as grandes massas de gamers não despertava muita empolgação em mim, tive a experiência de jogar jogos mais alternativos, com um pouco menos de enfoque no "matar-pilhar-esfaquear", abordando o tema com equilibrio, mas com elementos sinistros mais complexos, como a série famosa Silent Hill, Galerians, Alone in The Dark, entre outros que vocês ja devem conhecer.
Mas vamos lá. 3rd Birthday é um jogo que ou vai agradar, ou criar ódio em quem o jogar. Principalmente em caras mais antigos, da velha escola. O pessoalzinho da nova geração provavelmente terá menos motivos para se decepsionar, por isso a maior aceitação seria por parte do público mais juveníl.
Assim, como eu, que joguei os antecessores, quando pus minhas patinhas no jogo, foi um grande baque. Ja tinha visto os vídeos de lançamento, videos de gameplay e até algumas análises de pessoas pouco especializadas, mas enfim, não havia me preparado para isso.
Não só o enredo, como a jogabilidade em si, as habilidades características da personagem principal, como também o seu modelo, a imagem que ela havia conquistado até o momento, sua aparência, enfim, quase tudo foi mudado. E muito!
Mas no momento vou me ater apenas as mudanças Visuais, e de Gameplay.
Primeiramente, você irá notar logo de cara, que Aya Brea, a personagem principal do série de Parasite Eve, esta com uma aparência mais delicada, feminina, e um tanto jovem. As impressões que recebemos de Aya nos jogos anteriores, principalmente no segundo, é a de, apesar de ser do sexo frágil, tem muita garra, corajem e pulso firme para lidar com qualquer situação. Afinal, como membra do MIST, e detentora de habilidades especiais, Aya ja tem alguma fama, e você persebe uma margem para situações de risco envolvendo seu passado, e até mesmo seu verdadeiro caráter.
Neste game, vemos uma Aya magrinha, com roupas rasgadas, em trapos, o seu tratamento com os supervisores da nova agência (CTI) muito sevéro, e ela totalmente submissa e acuada. Igualzinho a uma animal fofo, egaiolado, preso, solto apenas para fazer o seu trabalho.
Durante o jogo inteiro você vai escutar gemidos de dor ou angustia quando ativar habilidades, ao receber danos, até mesmo quando acaba a munição da arma ela geme (!?). Vasculhando coisas nos quartéis, ela também suspira..enfim, todo esse lamento vocal da personagem que você controla contribui para uma visão frágil, fraca e desprotegida. Tudo obviamente proposital. Durante o game também é visivel o dano na roupa que Aya veste, mostrando bastante de sua pele, assim como machucados, ematomas, arranhões e sangue escorrido. Da muita dó da bichinha. Quando a vejo segurando um dos Assault Rifles, da até vontade de rir. Parece uma garotinha segurando uma arma, fingindo não ser pesada. Para os mais chatos que nem eu isso pode ser um pouco encomodo as vezes. As vezes os danos na vestimenta dela também revelam certas partes que, julgando ser perseptível apenas para quem olha, são um pouco reveladoras. Mas nada tão alarmante.
Aya não faz mais uso dos poderes que tinha antes, deixando os jogadores numa expectatíva um tanto ignorada. Ela perdeu todos aqueles poderes maneiros e úteis que custamos a evoluir no ultimo episódio?
Ataques explosivos com o elemento fogo, ataques de área elétricos, mudança de status com o elemento terra e habilidades de cura com o elemento água. Tudo foi muito bem explorado, e bem aceito, acredito, pela maioria do publico.
Bem, outra questão são os cenários.
Primeiramente, agora eles são totalmente 3D, envolvem áreas a ceu aberto, dentro de grandes prédios, ruas, telhados, tudo com espaço de sobra. Poucas vão ser as vezes que você irá encontrar cenários muiúdos, corredores apertados, becos ou trilhas obstruidas. Em Parasite Eve, os cenários eram muito bem elaborados, e faziam uma excelente combinação com cada situação que o mesmo mantia. Creio que pequenas falhas em certas posições das câmeras com imagens reendenizadas as vezes frustravam em momentos de batalha (como todo jogo com o cenário que é uma imagem sofre..) o que você não tem mais aqui. Visão privilegiada, com vários angulos de todo o local para facilitar nos combates, que são frenéticos, e incessantes.
Pode-se dizer que não há nenhuma interação com o cenário ao redor. A não ser para acessar alguns painéis com tipos diferentes de menu, tudo é estático. Não vai explodir, nem sair do lugar a menos que faça parte do script. Mas, cláro, tudo muito bem detalhado, visível e bonito. Nada a reclamar, apenas a sugerir.
Agora vou falar dos monstros. Eles estão bem diferentes dos que estamavamos acostumados em Parasite Eve 2, com formas bizarras, humanóides, deformadas e com características distintas e criativas. Há muito para se elogiar nos monstros de Parasite Eve 2. Por que eles realmente te surpreendiam, não só por serem algo regular e tão integrante na história quanto a presença da caçadora de Mitocôndrias, mas eles tinham uma característica marcante. Geramente eram criaturas vivas, visicamente alteradas por Mitocôndrias inteligentes, movidas a comando de uma forma de vida desconhecida. Lembro-me da primeira vez que você ve um dos "cavalinhos", como na imagem ao lado, que realmente assustavam, e me marcaram bastante. Mas vamos voltar a 3rd Birthday. 
Os inimigos agora continuam bem criativos, alguns flutuantes, outros grandes e pesados, cada um com conjunto de ataques, um comportamento distinto, e com uma IA avançada. Neste aspécto o jogo parece caminhar para uma dificuldade que faz testar o jogador. São monstros que aparecem em locais e situações que as vezes os tornam mais dificeis e mais fortes. Quase sempre aparecem em bandos, com vários tipos de criatuas, o que dificulta a sua reação, e testa sua capacidade de pensar sob pressão. Mas algo bem marcante, que envolve os monstros e o cenário são as trincheiras. Existem espalhados por todo o jogo trincheiras que funcionam como escudo, para você se proteger dos monstros. Isso se torna útil contra a maioria deles. Junto com as forças táticas que, segundo a história, estão lutando contra a invazão dos bichos, você pode formar um pelotão de fuzilamento, e acabar com alguns deles com menor - eu disse MENOR - dificuldade.
Alguns deles são irritantes, grandes, demoram para morrer, são muito inteligentes, enfim, vão irritar até o mais perseverante jogador até o final do game.
Ah, eu mensionei sobre a força tática não é? Pois bem, Aya, agora, tem a habilidade de transferir sua "alma" para outros corpos. Esta habilidade é chamada de Drive. Segundo o enredo preliminar (sem Spoilers chatos ok?) Aya, com a ajuda de um equipamento desenvolvido pela agência CTI, consegue transferir sua alma, para o corpo de uma pessoa lá no passado. Isto é chamado de OverDrive. Então, durante as missões, você possui o corpo de vários soldados, que estão sempre por perto quando a coisa aperta, e facilida nas horas em que você esta morrendo - momento ideal para trocar de copo...sim, Aya ta do mals XD..
Aya também pode utilizar o Drive contra os monstros, num ataque em que ela transfere sua vida para dentro do monstro, e o explode de dentro para fora, causando um dano consideravel. Geralmente é liberando quando se causa algum Hit no monstro, o deixa confuso por receber danos de diferentes lados ao mesmo tempo, ou quando ele esta fraco. Aparece um Triangulo no mesmo, quando esta habilidade esta liberada.
Outro poder de Aya é o Libertation. Uma barrinha avermelhada abaixo da barra de life de Aya vai se enchendo conforme é causado dano a vida dos monstros. Quando esta barrinha se completa por inteiro, você pode utilizar uma forma em que Aya assume entra no modo Drive, e se auto-equipa com uma dual de pistolas que disparam tiros poderosos, e infinitos, enquanto neste modo. Mas cláro, ele tem um tempo de duração curto, e lhe permite se locomover de forma ágil, quase com teletransportes, e ao receber danos, são ignorados pois Aya se desvia automaticamente.
Apesar de não possuir mais as antigas habilidades, agora Aya conta com um Board, ou painel, com cadeias de DNA. O que são? Bem, você coleta DNA's dos monstros quando os ataca com Drive, e estes DNA's possuem sequencias que, quando combinadas, podem ativar certas habilidades, ou Skill's em Aya, como aceleramento de recuperação de vida, tiros críticos, maior agilidade nas esquivas, etc. Na teoria, isto ampliaria os poderes de Aya de acordo com as cadeias de DNA combinados, mas por serem um pouco complicados de se encaixar, as vezes gerando celulas malignas, que causam efeitos negativos, ou até mesmo não gerando o efeito esperando quando combinadas, fazem agente se frustrar um pouco. Mesmo que possamos fazer uma simulação de combinações, para ver se  vai dar certo certa combinação ou não. Você acaba se acostumando tanto com o ritmo frenético do game nas fazes, que acaba deixando meio de lado a oportunidade de gerar efeitos variados a personagem, até mesmo por eles ajudarem bem pouco na prática.
Agora vamos falar das armas, e do combate. A mira, como sempre, é automática ao aprertar o "L", e para atirar, apertar o "R". Temos um arsenal bem amplo, com pistolas 9mm, calibre 12, riles de assalto com diferentes capacidades de alcanse, precisão, impacto e peso, revolveres 38mm, rifles com scope (sniper), lançadores de granadas, e uma arma dificinha de aparecer que é a que dispara um raio de um satélite numa certa área e torra os bicinhos que estão ali. Na minha opinião pessoal, individual e própria, as armas 9mm são um lixo. As 12 são muito pouco usáveis, pois é um pouco suicída ir pra cima dos bixos para rancar mais dano de perto com elas. Pelas armas possuirem níveis, ou seja, poderem ser "upgradadas", e melhoradas, as que você não usa muito dificilmente vão ser úteis algum dia - a não ser que você sofra um pouquinho aprendendo a manejar a arma nos combates tensos, que dão bem pouca chanse para você ganhar XP com a arma sem morrer.
Bem, atualmente estou no capítulo 5, e são 8, faltam 3. Estou quase fechando, e quando o terminar talves poste algo aqui, se vocês concordarem. Assim acho que vou ter mais coisas para falar.
Então, por enquanto é só pessoal. Fiquem com alguns vídeos e Imagens separados para vocês.
Abraços!!!

Alguns Inimigos de 3rd Birthday:




Alguns Inimigos de Parasite Eve 2: 






 Trailer 3rd Birthay

 

Intro de Parasite Eve 2

 
Comente sobre o que achou. Você jogaria 3rd Birthday se pudesse?Comente
Unknown Web Developer

Como todo desenvolvedor de softwares, com pouco auto-estima, vejo nos videogames algo que a vida real não mostra. Jogador veterano de Monster Hunter, RPGista entusiasta, e meio barulhento quando o assunto é Fighting Games, um ser vivo que consegue desperdiçar seu valioso tempo da melhor forma possível. O que como? Onde durmo? Daonde tira tantas ideias idiotas? Hoje, no Globo Reporter!

13 comentários:

  1. Tá vou fingir que acredito que vc não zerou a parte da Ada por falta de vontade.
    mhauhuahuauahuahuha

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  2. Resposta ao Victus
    Hehe, é mano, mó preguiça..minha TV é muito pequena pra jogar. Pra jogar RE tem que sentar na frente da tela, bem posicionado e o mais desconfortável possível. Ai da pra jogar bem. XD

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  3. Mas a Aya tá muito magrinha,no Ps1 ela tinha mais carne,já essa precisa comer um pouco!!!

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  4. @Anônimo
    Hehe, realmente, um feijãozinho com arroz ali não faria mal nenhum XD

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  5. Concordo kkkkk,ela é muito magrinha ,mas sempre as personagens mulheres de jogos tem que ter seios grandes corpo malhado,fazer uma personagem magrinha assim de vez emquanto é bom!kk

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  6. KKKKKKKK ela é magrinha mesmo mas não deixa de ser sexy e gatinha!!!!

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  7. @Anônimo
    kkk, verdade, o rostinho da Aya é igual a de um anjo XD..pena que a força de vontade nem tanto..Mas vms dar um crédito a ela, só pelo que ela fez no P.E 2 ja merece nosso respeito, admiração e "pagapauzisse" XD

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  8. kkk tbm achei isso galera mas esse novo game é original do japão entendem e games do japão sempre tem personagens assim que mesmo tão magras são fortes e protagonistas!

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  9. Verdade apesar dessa aparencia frágil da Aya que aparenta pesar no minímo 45 kg kkk,aya era uma policial e não é só por que ela aparenta ser mais frágil do que no ps1 que ela se tornou fraca nada disso sem contar que aya tem poderes paranormais ainda ela é uma personagem bem durona meus amigos é sacanagem zuar a personagem só por ela não ter um corpão kkkk

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  10. Putz. Podia ter, sei lá, um pouquinho mais de carne na menina né, coitada. Não consigo achar essas mulheres anoréxicas da Square-Enix sensuais não,peito e rostinho bonito só não adianta.kkkkk

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  11. Adorei tudo que li sobre o game na página queria que tivesse lançado esse game para o ps2!aodiei o fato de sair só para psp,quero mt jogar esse game!

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  12. Só achei que mudaram a Aya demais ela está parecendo muito jovem e tambem muito magra,para lutar com mostros tão fortes e receber tantos danos,uma protagonista tão magrinha desse jeito,dá impresão de que ela é muito normal e frágil só na minha opinião!

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