Dave Cox, da Konami, e Enric Alvarez, do estúdio MercurySteam, falaram ao Siliconera sobre a jogabilidade desse capítulo, que não se parece com as versões portáteis anteriores de Castlevania e tem uma pegada mais voltada para a ação em 3D, como visto no primeiro Lords of Shadow, lançado nos consoles.
Segundo a dupla, o estilo desse novo Castlevania difere dos outros pois eles queriam oferecer um desafio maior aos jogadores. “No final dos jogos de DS, você chegava no último chefe super-poderoso e isso não te dava nenhum desafio. Aqui queremos dificultar as coisas”, afirmou Dave Cox.
Eles garantem ainda que o game não tem muitos elementos de RPG e é totalmente voltado para a ação. O máximo de customização que você vai encontrar pelo caminho são baús que deixam o personagem um pouco mais forte.
Por fim, os produtores revelam ainda que os jogadores podem esperar por mais versões “reimaginadas” de personagens famosos da série. Da mesma forma que o primeiro Lords of Shadow nos apresentou uma nova versão de Drácula, esse game promete introduzir ao universo Castlevania antigos heróis e vilões com novos visuais e personalidades.
Não sei se tudo isso vai me agradar. Uma das coisas que mais me chamam a atenção no Castlevania, é justamente os elementos RPG tão bem inseridos no gameplay totalmente Adventure do jogo. Castlevania sempre foi um jogo que explorava muito os mapas, e a partir da muito respeitada versão Symphony of The Night, os elementos de customização de habilidades, equipamento e "skills" para o personagem enriqueceram o jogo de tal forma que, os desenvolvedores vão ter de se desdobrar para me convencer de que não vão fazer falta. De fato, o título só renasceu por causa deste sistema, que foi sendo aprimorado conforme iam sendo desenvolvidos os sucessores. Tabom, dai você pega e me diz: "ah Fernando, mas e quanto aos verdadeiros fans do jogo, os que começaram com Belmond laaah nos tempo do Nintendinho, caras super Hardcore, que apreciaram o jogo em seus primórdios. E quanto ao pessoal mais 'Kratos' de ser, que dispensa gastar tempo comparando magias, equipamentos ou skills para cada tipo de situação, que não tem dó de gastar o joystick na porrada?". Sim, ambos os tipos de jogadores podem se divertir com a nova pegada que querem introduzir. Mas eu sinceramente, não sei por que mexer em algo que ja está bom. E quanto ao comentário que deram sobre os Boss não serem tensos, maluco, se aqueles monstros não são difíceis, segura por que agora o negocio vai fica sério. Bixo vai pegar pra mulecadinha.
Mas para encerrar, temos motivos - mesmo eu - para acreditar nesta tal "reimaginação" para Castlevania. Afinal, se não tivessem "reimaginado" em Symphony of The Night, estaríamos dando chicotadas loucamente em esqueletos até hoje. Então, vamos esperar para ver o que vai ser desta nova série, filha de Lord of Shadows. E que o Mirror of Fate, mostre de fato, algo que nos fascine, da mesma forma que os anteriores.
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