terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ritmo + Espadas = Aplausos!



Curtain(Cortina) Call(Chamada).

Substantivo: O aparecimento de um ou mais artistas no palco, depois de de uma apresentação, para receber os aplausos da platéia.

Esta é a definição para o sub-título do novo TheatrHytim Final Fantasy: Curtain Call.
Meu primeiro contato com esta primorosa sequência, que trouxe uma grande - como se a do jogo anterior foce pouca - variedade de conteúdo, novos modos e personagens, como também algumas melhorias no gameplay.

Após uma enorme e esplendorosa peça que se encerra, os personagens de Final Fantasy, vem agradecer e prestar uma homenagem á você.

Espetáculo: Um jogo Muito Caprichado!

A Square Enix vem fazendo trabalhos cada vez mais polidos na sua série-filha mais bem sucedida de todas.
Notamos isso pela qualidade absurda contida nos seus jogos - até mesmo nos spin offs.
A Square Enix se atreve a fujir dos comodismos, e cria invenções híbridas, misturando o jogo mais querido do público RPGista, com outros estilos totalmente diferentes de gameplay.
O belíssimo Dirge of Cerberus: Final Fantasy VII - com todo o seu gameplay em Tiro Terceira Pessoa, somado aos elementos RPG nascidos de Final Fantasy - e ainda por cima protagonizado por Vincent-Bad-Ass (bonzinho, claro).

Final Fantasy Dissidia. O que foi aquilo? Conseguiram construir um jogo de luta 3D sólido, em ringue aberto e sem que se parecesse um Smash Bros. da vida? Dissidia foi tão original quanto genial. Seu gameplay desconstruiu os conceitos de um jogo de luta - e os reconstruiu desde a base, com elementos RPG inclusos que de forma alguma o tornaram desinteressante.

Todos esses jogos foram caprichados, dignos de um primor. Algo feito como se foce para durar a eternidade - você pode pegar qualquer um deles, e ainda vai conseguir se divertir.
Adaptações eficientes. Contextualização de universos. Conceitos inteligentes e criativos. Interfaces complexas mas sempre bem limpas. Lapidação sonora e visual.
A S.E sempre nos surpreendendo com esses novos jogos - relacionados a Final Fantasy com RPG misturado com alguma coisa a mais.

Com TheatrHytim? Isso mesmo meu friend, não foi diferente.
Você tem ai a versão híbrida dos elementos RPG de FF, rodando num jogo rítmico.
A atmosfera que se sente, tanto na parte visual quanto sonora do jogo são muito agradáveis e de ótimo bom senso. A estrutura do jogo possui uma organização muito eficiente, amigável e prática.
É como quando você vai comer uma comida deliciosa - mas, daí você repara nos utensílios: que o prato tem um design arrojado, talheres combinando; todo um conjunto de muito bom gosto - parece que a comida fica ainda mais saborosa!

Gameplay

Caso você ainda não tenha tido nenhum contato com o jogo, ou também não viu seu gameplay e não sabe nadica de nada sobre como funciona RPG com Ritmo, vamos dar uma pincelada sobre essas mecânica.

A mecânica de um jogo de música é quase sempre a mesma para todos os jogos. Escrevi sobre isso e outras coisas nesse especial sobre jogos rítmicos.
Em TheatrHytim você possui apenas 3 tipos de comandos: toque único (Vermelho), toque direcional (Amarelo) e toque contínuo (Verde).
O jogo pode ser jogado em pelo menos 2 estilos diferentes.
Stylus e Button.
Ou seja, na tela de toque do 3DS, com a Stylus, as notas vermelhas podem podem ser atingidas com um toque simples, as direcionais com um toque na direção da seta, e o toque contínuo consiste em tocar e manter o toque até que a nota acabe.
Porém, nas músicas de exploração, estas notas as vezes possuem ondulações.
Assim, quando uma nota faz por exemplo uma ondinha ou um ziguezague, você deve acompanhar esse movimento na Stylus de acordo com a nota.

No caso do Button, é um pouquinho diferente.
Os toques únicos e contínuos são basicamente iguais aos feitos no Touch.
E no caso das músicas de exploração, você pode fazer as ondulações utilizando o Circle Pad do 3DS.

Abaixo você confere uma imagem das músicas de batalha...

...e uma imagem das músicas de exploração.

Segue as 3 Variações de Gameplay Abordados no game:

BMS (Battle Music Sequences) em que toda sua party de 4 membros lutam contra monstros, que aparecem sucessivamente. Cada nota, provoca um dano no monstro, e uma falha resulta em um golpe dele em seus personagens. Com direito a Critical Hits em certas notas, ao atingir um certo trecho da música, se você conseguir acertar toda uma sequência de notas sinalizadas, seus personagens evocam um dos GF's presentes na série! Porém, se você não conseguir acertas essas notas, um desengonçado Choboko aparece no lugar pra lhe humilhar diante o inimigo de vez -_- ... 
FMS (Field Music Sequences) serve para dar um outro tom ás músicas ao jogo. Aqui seu Leader-party vai caminhando por um cenário, e ali cada nota permite progredir com mais velocidade pelo caminho. Logo, em certo trecho da música, denovo, se você conseguir acertar toda uma sequência de notas, seu personagem se transforma num Chokobo - que dará um boost no trajeto por um tempo. 
EMS (Event Music Sequences) são músicas com um "clipe" com momentos marcantes das séries do jogo. Nele as notas não vêm unilateralmente, ou seja, apenas da esquerda para direita, mas aparecem em sequências diversas na tela - com os mesmos tipos de notas.

Conteúdo muito Vasto!

Temos 3 modos principais neste jogo, que gostaria de ressaltar para você ver como ele tem conteúdo!

Primeiramente, o jogo abrange TODAS as séries de Final Fantasy disponíveis (até o dia em que este post foi criado) - desde o primeiro Final Fantasy até Lighting Returns Final Fantasy XIII.
Pega Spin Offs como os FF Tactics, Crystal Cronicles, Dissidia e A Realm Reborn (FF 14 - Online).
Sim, são diversas músicas (não só as "principais") vindas de nada mais que 24 Final Fantasy diferentes!

Modos de Jogo

O primeiro modo: Series Mode, lhe permite jogar qualquer música do acervo disponível do jogo.

Claro que todo o conteúdo não estaria disponível logo na primeira tacada.
Conforme se progride, você poderá conferir suas novas canções ali, assim como também jogar músicas que são "Top Hit"'s do dia, ou seja, a cada dia que você abre o jogo, algumas músicas são randomicamente marcadas como Hit's, que concedem experiência e pontos extras.

O segundo modo: Quest Medley.
Aqui você tem a oportunidade de percorrer mapas, com caminhos pré-definidos, tipo um jogo de tabuleiro progressivo, e ali jogar músicas numa dificuldade parecida com uma verdadeira Dungeon.

É bacana por que você geralmente não sabe que músicas irá encontrar em cada mapa da Quest. Essa é uma forma do jogo te apresentar as músicas em uma sequência equivalente á sua experiência - criando assim uma curva de aprendizado bem suave e agradável.

O terceiro modo: Versus!
Ah brother, aqui você vai jogar músicas contra um adversário utilizando power ups!
É assim: o personagem que obtiver uma maior pontuação na mesma música vence. Porém, conforme você acerta as notas, uma barrinha chamada EX-Burst vai enchendo, e ao completa-la, um porwer up randômico é ativado no adversário.

(São eles: Recuperação de seu próprio HP, Notas em Velocidade Máxima, Notas em Velocidade Variante, Notas em Ordem Alterada, Notas Ocultas, Notas-Seta que ficam girando e por fim, se não acertar uma Nota com Critical, gera um Bad).

Com direito a contras online, esse modo faz com que sua habilidade com os dedinho realmente valha a pena - e quando testada contra outros jogadores, a satisfação é garantida, pois há um sistema de ranqueamento!

Músicas lindas!

Acho que nesse ponto não precisamos escrever muito.
As músicas foram selecionadas e compostas de forma a cativar o jogador, mesmo aquele que não jogou nenhum Final Fantasy na vida.

Bem, pra finalizar, se você gosta de jogos rítmicos, acho que THFFCC é uma excelente opção, pois ele mistura no gênero da música elementos simples e funcionais do RPG clássico visto nos melhores jogos que a Square já fez.

Desnecessário dizer que é uma excelente pedida para os fãns da série.

Bom pessoal, ficamos por aqui, um abraço a todos!
Unknown Web Developer

Como todo desenvolvedor de softwares, com pouco auto-estima, vejo nos videogames algo que a vida real não mostra. Jogador veterano de Monster Hunter, RPGista entusiasta, e meio barulhento quando o assunto é Fighting Games, um ser vivo que consegue desperdiçar seu valioso tempo da melhor forma possível. O que como? Onde durmo? Daonde tira tantas ideias idiotas? Hoje, no Globo Reporter!

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